Reflexão por Irene Santos – PNL

PÓS-GRADUAÇÃO

Programação Neurolinguística e Mindfulness
Modulo: Programação NeuroLinguística

Reflexão

Coordenadora de Curso: Eugénia Fonseca

Aluna: Irene Santos

 

“A mudança não só é possível…como inevitável”
(Milton Erickson)

 

Introdução
A presente reflexão, versa na sequência da pós-graduação em programação neurolinguística e Mindfulness da qual expresso, a minha gratidão pela oportunidade. A mesma, foi coordenada e ministrada de forma inspiradora e motivacional… num ambiente, acolhedor e ao mesmo tempo desafiante. No decorrer do curso, foram emergindo oportunidades no que concerne às alterações de comportamento…mais consciência dos meus diálogos internos e de tudo o que se encontra no meu campo sistémico.

 

“tudo o que não apreciamos nos outros pode nos levar a uma melhor compreensão de nós mesmos”
( Carl Jung).

 

Ressalvo, a comunicação assertiva, aceitação, e capacidade cognitiva, sobre a direção mais adequada a par de estratégias, com a certeza que existem vários caminhos ao nosso dispor… e, sim…todos, se abrem a muitas oportunidades, crenças cristalizadas que foram fluindo e se dissipando, uma a uma… empoderando-me, motivando-me elevando a compreensão dos meus verdadeiros valores…impulsionando a questionar-me sobre a minha identidade…qual é a minha missão aqui…o meu verdadeiro “EU” expandindo o meu nível Espiritual…transformação numa nova versão de mim… com mais competências e sem rodeios em indagar-me sobre o verdadeiro Propósito do meu “EU”…

 

Desenvolvimento

Transformação: Ver, Ouvir e principalmente Sentir…ressonância de todos os sentidos…mais consciência das minhas ações e das minhas reações. O porquê, dos meus receios…através da metáfora do iceberg, vezes sem conta apresentados de fora muito perceptiva…no decorrer deste Voo transformador, ficou claro que por vezes, as nossas dores, encontram-se na profundidade do inconsciente. No decorrer do curso como por magia, foi brotando o meu autoconhecimento descartando ideologias limitantes, que teimam em nos mostrar um só caminho…os nossos “modelos do mundo”. consciente que não há só uma verdade e que existem no mínimo três caminhos, as janelas abriram-se de par em par… rumo, a um futuro em que Vejo mais longe…Ouço com todos os sentidos… e, Sinto com toda o meu corpo…

 

“Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta”
(Carl Jung)

 

Aprender a aceitar-me, a mim e aos outros… foi absolutamente transformador, não se trata de resignação…mas sim, aceitar-mo-nos…como somos…gostarmos de nós sem necessidades de máscara…e foi tão terapêutico…

 

Fábula da Alice e o Coelho Branco

– Alice perguntou ao coelho amas-me?

– Não, não te amo! Respondeu o coelho branco.

– Alice franziu a testa e juntou as mãos como fazia sempre que se sentia magoada…

– Vês? Retorquiu o coelho branco. Agora vai começar a perguntar-se o que te torna tão imperfeita e o que fizeste de mal para que eu não consiga te amar, pelo menos um pouco…

– sabes, é por esta razão que não te posso amar. Nem sempre serás amada.

– Alice, haverá dias em que os outros estarão cansados e aborrecidos com a vida terão a cabeça nas nuvens e irão te magoar. Porque as pessoas são assim…de algum forma podem acabar por ferir os sentimentos dos outros, seja por descuido, incompreensão ou conflitos internos consigo mesmos.

– Alice, se não te amares ao menos um pouco, se não criares uma carapaça de amor e de felicidade ao redor do teu coração, os débeis dissabores causados pelos outros tornar-se -ão lesivos para ti. A primeira vez que te vi, fiz uma promessa a mim mesmo: “ Evitarei amar-te até que aprendas a amar-te a ti mesma…

(Lewis Carroll – Alice no País das Maravilhas)

 

Conclusão
Em suma, muito para além das minhas expetativas…deu-me consciência, que nós somos o maestro da nossa vida…libertando-nos de barreiras, de crenças limitantes para que nos possamos desviar delas…mais discernimento sobre as infinitas possibilidades…caminhos, cuja a distância são do tamanho da motivação. Locais de referência, através de âncoras positivas e sublimes locais prodigiosos de bem-estar…e, homeostase…viagens imaginárias que despertam os nossos pensamentos e ampliam a curiosidade alcançando, objetivos através de estratégias mentais.

 

“A vida não é o que se supõe que deveria ser. É o que é… A maneira de lidar com ela é que faz a diferença”
(Virginia Satir)

 

Testemunho por: Irene Santos